Imissão da Posse: O Que Fazer ao Comprar um Imóvel em Leilão com Ocupantes

Imissão da Posse de Imóvel de Leilão Ocupado

Imissão da posse é um termo jurídico essencial para quem adquire um imóvel em leilão e precisa tomar efetivamente a posse do bem. Muitas vezes, esses imóveis estão ocupados por antigos proprietários, locatários ou terceiros sem título legal. Diante disso, entender como agir legalmente é fundamental para garantir seus direitos e cumprir a função social da propriedade, conforme previsto na Constituição Federal. Neste artigo, explicaremos passo a passo o que é a imissão da posse, como solicitar judicialmente, os riscos de agir por conta própria e quais medidas legais você pode tomar para resolver a situação com segurança jurídica. O que é Imissão da Posse? A imissão da posse é o procedimento legal que permite ao novo proprietário de um bem imóvel tomar a posse de fato, principalmente quando o imóvel está ocupado e o antigo proprietário ou ocupante se recusa a sair. Esse pedido deve ser feito judicialmente, com base em documento que comprove a propriedade, como a carta de arrematação em leilão. A posse com fundamento legal permite que o proprietário exerça os poderes inerentes à propriedade, mesmo que haja resistência de ocupantes. A existência da ação possessória garante ao possuidor a possibilidade de se defender mesmo sem ainda ter exercido a posse de forma direta. Quando a Imissão da Posse é Necessária? Ela se torna necessária em casos como: Ao adquirir um imóvel com ocupantes e dificuldades legais, entender o processo da imissão da posse pode evitar conflitos e prejuízos. Para entender outros tipos de litígios, leia também o artigo Direito Imobiliário: Como Resolver Conflitos em Imóvel com Dois Proprietários. Passo a Passo da Imissão da Posse Riscos de não seguir o processo legal Turbação ou esbulho prolongado; Tabela: Comparativo entre Imissão da Posse e Reintegração de Posse Critério Imissão da Posse Reintegração de Posse Natureza Possuidor nunca teve a posse Posse foi retirada indevidamente Documentação exigida Prova de propriedade Prova de posse anterior Situação comum Compra de imóvel ocupado Invasão ou esbulho Possibilidade de liminar Alta, com base em propriedade registrada Alta, se comprovado o esbulho Conclusão A imissão da posse é o caminho legal mais seguro para quem adquire um imóvel em leilão e se depara com a ocupação indevida. Não tentar resolver o problema por conta própria é essencial para evitar prejuízos e conflitos legais. Contar com um advogado especializado em direito imobiliário garante segurança e agilidade no processo, especialmente em casos que envolvem turbação ou ameaça à posse. Se você está passando por esse tipo de situação, recomendamos a leitura complementar: Advogado Defesa de Leilão: Ações Jurídicas para Recuperar um Imóvel Já Leiloado. FAQ – Imissão da Posse

Direito Imobiliário: Direito de Preferência na Compra de Imóveis. Quando Respeitar?

Direito Imobiliário: Direito de preferência

Direito imobiliário é a área que regula as relações sobre bens imóveis, incluindo compra, venda, locação e litígios. Dentro desse contexto, um dos instrumentos mais relevantes é o direito de preferência, que garante ao locatário ou coproprietário prioridade para adquirir o imóvel antes que ele seja oferecido a terceiros. Entender quando respeitar esse direito é essencial para evitar nulidades, danos causados por litígios e prejuízos financeiros. Neste artigo, vamos esclarecer como funciona o direito de preferência na compra de imóvel alugado, quais são os prazos legais, quem pode exercer esse direito e quais são as consequências do seu descumprimento. O Que é o Direito de Preferência? No mercado imobiliário, o direito de preferência permite que determinadas pessoas tenham prioridade para comprar o imóvel antes que ele seja vendido a terceiros. Isso acontece em: Segundo o artigo 27 da Lei do Inquilinato, o locatário tem prioridade para adquirir o imóvel sob as mesmas condições oferecidas a qualquer outro comprador. Esse conceito é fundamental em contextos de venda entre coproprietários. Entenda como resolver essas disputas com segurança jurídica no artigo:Direito Imobiliário: Como Resolver Conflitos em Imóvel com Dois Proprietários Casos em Que o Proprietário Deve Respeitar o Direito Em certas situações, o proprietário pode desejar vender seu imóvel alugado. Quando isso acontece, ele deve: Quando isso não ocorre, o locatário pode inclusive ajuizar ação para fazer valer seu direito. Quer saber mais sobre estratégias legais durante o inventário? Leia:Planejamento Sucessório: Venda de Imóvel com Inventário em Andamento Formas de Violação do Direito de Preferência O descumprimento ocorre quando o proprietário vende para terceiros sem oferecer previamente ao locatário a oportunidade de aceitar a proposta, o que pode acarretar: Mesmo em situações de promessa de cessão de direitos ou dação em pagamento, o direito de preferência deve ser respeitado. Casos como esse têm gerado diversas discussões no direito imobiliário contemporâneo. Procedimentos: Como Exercê-lo na Prática? O primeiro passo é receber uma notificação clara e formal da parte do locador, informando o preço e condições. O locatário então tem 30 dias para manifestar interesse. Caso aceite, deve concluir a compra nas mesmas condições notificadas. Se não houver manifestação, o proprietário pode vender para terceiros dentro de 90 dias, desde que as condições se mantenham. Tabela: Quem Tem Direito de Preferência? Situação Quem tem preferência Referência Legal Imóvel locado Locatário Lei 8.245/91 – Art. 27 Imóvel em copropriedade Coproprietário Código Civil – Art. 504 Condomínio com frações autônomas Condôminos Código Civil Imóvel em inventário Herdeiro com posse Direito Sucessório Situações Especiais Conclusão Respeitar o direito de preferência é uma obrigação legal no direito imobiliário. Ignorar esse direito pode anular uma venda e gerar custos judiciais para o vendedor. Por isso, sempre que houver intenção de vender um imóvel alugado, o locatário deve ser comunicado de forma formal, com preço e condições claros. Contar com consultoria especializada e seguir rigorosamente os prazos legais são passos fundamentais para garantir uma transação segura e sem riscos legais. FAQ: Perguntas Frequentes sobre Direito de Preferência

Juros Abusivos: Como Identificar Cláusulas Irregulares em Financiamento Imobiliário

Juros Abusivos: Como Identificar Cláusulas Irregulares em Financiamento Imobiliário

Juros abusivos são cobranças de juros excessivas e desproporcionais que comprometem a estabilidade financeira do comprador e violam o equilíbrio contratual. Em financiamento imobiliário, essas práticas podem gerar endividamento excessivo, afetar a capacidade de pagamento e inviabilizar o sonho da casa própria. Identificar cláusulas irregulares é essencial para proteger seus direitos e garantir a revisão de contratos por meio de ação revisional. O que caracteriza juros abusivos em financiamento imobiliário? Cláusulas abusivas surgem quando os juros ultrapassam os limites razoáveis praticados pelo mercado ou não seguem os parâmetros estabelecidos pelo Banco Central. A ilegalidade também pode ocorrer pela capitalização mensal dos juros, cobrança de taxas ocultas ou falta de transparência na formação do CET (Custo Efetivo Total), que representa o valor real do contrato. Como identificar cláusulas irregulares no seu contrato Quais são os direitos do consumidor diante dos juros abusivos? Veja também: Financiamento Imobiliário: O Que Fazer Quando as Parcelas Estão em Atraso? Tabela Comparativa: Juros Abusivos x Juros Regulares Critério Juros Regulares Juros Abusivos Taxa Anual Até a média de mercado Muito acima da média Transparência Contratual CET e encargos bem definidos Omissões, podem esconder encargos Capitalização de Juros Não permitida mensalmente Aplicada mensalmente, sem legalidade Taxas Administrativas Previstas e justificadas Ocultas ou sem base contratual Conclusão A prática de juros abusivos afeta diretamente o equilíbrio contratual e pode ser contestada por meio de uma ação revisional com base na legislação. O consumidor pode buscar a modificação do contrato com apoio de um advogado, que irá analisar cláusulas despercebidas, solicitar anulação de cobranças e, se for o caso, o juiz analisará o contrato e poderá determinar a devolução dos valores pagos em forma desproporcional. Isso representa um importante alívio financeiro. Confira também Renegociação de Dívida: Direito de Renegociar Parcelas em Atraso do Financiamento Imobiliário. FAQ – Perguntas Frequentes Desconfia que assinou um contrato com juros abusivos em seu financiamento imobiliário? Entre em contato com nosso escritório para receber orientação jurídica e garantir um contrato mais justo e proteger seus direitos!

Planejamento Sucessório: Como Blindar Seu Patrimônio Imobiliário de Ações Judiciais Futuras

Planejamento Sucessorio. Blindagem Patrimonial

O planejamento sucessório é o conjunto de medidas jurídicas e tributárias que asseguram a proteção patrimonial, especialmente em imóveis, evitando disputas judiciais, execuções ou prolongados inventários. Ao prever testamento imobiliário, holding patrimonial, doação e o inventário preventivo, você garante que os bens serão distribuídos com segurança, economia tributária e tranquilidade para os beneficiários. Planejamento Sucessório – Por que é Essencial? Primeiramente, o objetivo do planejamento sucessório é evitar conflitos e facilitar o processo de sucessão, trazendo benefício direto na redução de custos com impostos, taxas e burocracia. O planejamento sucessório proporciona segurança jurídica e a preservação do patrimônio de uma pessoa, tanto para o titular quanto para os herdeiros. Para entender mais sobre as bases dessa área, leia Os Três Pilares do Direito Imobiliário na Resolução de Problemas Jurídicos. Instrumentos do Planejamento Sucessório Testamento Imobiliário Permite que o testador defina como o patrimônio será transferido após seu falecimento. Ele pode dispor sobre quais bens deixar, ainda em vida, com cláusulas específicas de usufruto e preservação patrimonial. Também respeita o direito dos herdeiros necessários. Inventário Preventivo É adotado durante o casamento ou ainda em vida, antecipando a partilha e facilitando o pagamento de impostos. Evita dilapidação do patrimônio e garante que os bens sejam transmitidos de forma adequada e planejada. Holding Patrimonial Instrumento societário que permite o controle e administração dos bens por uma empresa. Além de visar o controle fiscal e sucessório, reduz a exposição a riscos e ajuda na organização do regime de bens. O pacto antenupcial pode ser utilizado junto à holding para maior proteção do cônjuge. Recomendamos também a leitura do artigo Holding Familiar: Uma Estratégia Eficiente no Planejamento Sucessório. Tabela Comparativa: Estratégias de Proteção Estratégia Objetivo Principal Vantagens Limitações Testamento imobiliário Definir a sucessão e cláusulas protetivas Flexibilidade, preservação Pode gerar contestação Inventário preventivo Antecipar a partilha e pagar menos impostos Rapidez, redução de custos Exige levantamento detalhado Holding patrimonial Blindar e organizar o patrimônio Organização societária e sucessória Requer manutenção jurídica Como o Planejamento Protege Seu Imóvel Além de impedir leilão ou penhora, o planejamento sucessório é uma importante ferramenta que permite: Conclusão Por fim, é o planejamento sucessório que assegura tranquilidade, segurança jurídica e preservação dos bens. Ele proporciona tranquilidade ao permitir que o patrimônio seja transmitido de forma ordenada e econômica. Seja por meio de testamento, holding ou doação planejada, o planejamento sucessório é evitar conflitos e custos desnecessários. Para entender como lidar com inventário e venda simultaneamente, veja Planejamento Sucessório: Posso Vender um Imóvel com Inventário em Andamento?. FAQ – Perguntas Frequentes Quer garantir a blindagem do seu patrimônio e segurança jurídica aos herdeiros? Entre em contato com nosso escritório para uma análise personalizada do seu planejamento sucessório!

Advogado Defesa de Leilão: Ações Jurídicas para Recuperar um Imóvel Já Leiloado

Advogado Defesa de Leilão: Recuperando Imóvel Leiloado

O advogado defesa de leilão atua em um dos momentos mais críticos do direito imobiliário: a perda de um imóvel por leilão. Quando a propriedade é arrematada, muitos acreditam que não há mais o que fazer. No entanto, a legislação brasileira prevê instrumentos jurídicos capazes de reverter o leilão judicial em diversas situações, principalmente quando envolvem dívida, alienação fiduciária, preço vil ou falta de notificação adequada. O Que Faz um Advogado Defesa de Leilão? O advogado defesa de leilão é o profissional capacitado para identificar falhas no processo de execução, como a ausência de notificação ao devedor, avaliação inadequada do imóvel ou edital com irregularidades. Com base nessas falhas, ele pode propor ações que visam reverter o leilão, proteger o direito do devedor e recuperar o imóvel perdido, inclusive quando a realização do leilão ocorreu de forma extrajudicial. Quer entender os riscos e alternativas para quem enfrenta execução judicial? Veja o artigo Retomada de Imóveis: Saiba seus Direitos e como se Defender. Quando Cabe a Ação Contra Leilão Judicial? O leilão de imóveis pode ser contestado quando: Nessas hipóteses, o advogado pode ajuizar medidas como ação judicial, anulação do leilão, ou suspensão do ato, dependendo da fase processual e da orientação recebida. Tipos de Ações Utilizadas na Defesa de Leilão Tipo de Ação Finalidade Prazo Base Legal Ação Anulatória Anular leilão por irregularidade no procedimento 4 anos Art. 966 do CPC Embargos à Arrematação Impugnar a arrematação com base em nulidade 5 dias após arrematação Art. 903, § 1º do CPC Ação Rescisória Desconstituir sentença com trânsito em julgado 2 anos Art. 966 do CPC Essas medidas devem ser tomadas com urgência e estratégia. O sucesso muitas vezes depende da rapidez com que se entra com a ação, especialmente quando envolve instituições financeiras ou problemas de financiamento. Quando Ainda Há Esperança de Reverter o Leilão? Mesmo após a arrematação do imóvel, é possível reverter a situação. Casos comuns incluem: Com provas concretas, a Justiça pode anular a arrematação e devolver o imóvel leiloado ao antigo proprietário. Em alguns casos, também é possível pleitear indenização por danos causados. Conclusão Contar com um advogado especializado em leilão é essencial para recuperar o imóvel já leiloado. Ele conhece as brechas legais e caminhos processuais capazes de devolver o bem à família, especialmente quando o leilão foi precipitado ou ilegal. O tempo é determinante: quanto antes houver atuação jurídica, maiores são as chances de sucesso. Seja para suspender, anular ou buscar reintegração na posse, a estratégia correta é vital. Quer entender como agir em situações em que a propriedade está em disputa judicial? Leia o artigo Ação Possessória: Como Atuar em Imóveis Ocupados com Consentimento Verbal. FAQ – Perguntas Frequentes

Ação Possessória: Como Atuar em Imóveis Ocupados com Consentimento Verbal

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A ação possessória é um dos instrumentos mais importantes do Código de Processo Civil, especialmente nos casos de esbulho ou turbação. Quando um imóvel é ocupado com consentimento verbal, mas esse uso ultrapassa os limites da mera permissão ou tolerância, é necessário agir para garantir a restituição da posse e cumprir a função social da propriedade. O Que é Ação Possessória? A ação possessória é prevista nos artigos 554 a 568 do Código de Processo Civil e busca proteger quem detém a posse de um bem imóvel, ainda que não seja o titular do direito de propriedade. O possuidor tem o direito à proteção da posse, podendo propor ação mesmo contra o proprietário, desde que esteja em posse legítima e sofra algum tipo de interferência. Essa interferência pode ocorrer por esbulho (quando o possuidor é privado da posse) ou por turbação (perturbação da posse). A ação busca manter ou recuperar a posse, nos termos do artigo 1.210 do Código Civil, garantindo os poderes inerentes à propriedade. Para quem vive situações de conflitos com ocupações informais ou verbais, o ideal é buscar segurança jurídica o quanto antes. Veja também Regularização de Imóveis: Contrato de Gaveta é um Risco?. Quando a Posse Verbal Gera Conflitos O consentimento verbal é comum em relações familiares, entre amigos ou até como forma de ajudar alguém em situação de vulnerabilidade. No entanto, essa situação, chamada de mera permissão ou tolerância, não gera direito à posse conforme o § 2º do artigo 1.208 do Código Civil. Conflitos surgem quando o ocupante passa a agir como se tivesse direito real sobre o bem, o que exige do autor da ação uma providência imediata: seja a manutenção na posse, reintegração na posse, ou interdito proibitório. Imóveis herdados também geram disputas. Entenda como lidar com esses cenários em Regularização de Imóveis Herdados: Como Evitar Disputas e Multas. Tipos de Ação Possessória O Código de Processo Civil determina três ações típicas: Tipo de Ação Possessória Situação Aplicável Base Legal Manutenção de Posse Em caso de turbação Art. 560 a 566 CPC Reintegração de Posse Quando há esbulho Art. 558 a 559 CPC Interdito Proibitório Quando há ameaça de invasão Art. 567 a 568 CPC Se o esbulho ou a turbação ocorrerem dentro de ano e dia, é possível solicitar a concessão de liminar para a desocupação do imóvel, conforme o artigo 561 do CPC. A audiência de justificação pode ser exigida pelo juiz para avaliar o pedido de urgência. E Se a Ocupação Envolver Muitas Pessoas? Nos casos de litígio coletivo pela posse, como ocupações irregulares por um grande número de pessoas, o artigo 557 do CPC exige ampla publicidade da existência da ação. Nesses casos, o juiz poderá designar audiência de mediação, principalmente se os ocupantes estiverem em situação de hipossuficiência econômica. Além disso, responsáveis pela política agrária e pela política urbana poderão ser convocados para buscar solução para o conflito possessório, respeitando os princípios constitucionais da função social da propriedade (art. 5º, XXIII da Constituição Federal). Como Reunir Provas em Caso de Consentimento Verbal? Mesmo em casos de posse verbal, é possível demonstrar o exercício da posse com fundamento por meio de: Para entender quando a posse e propriedade se confundem ou se separam, veja o artigo Posse e Propriedade: Quais as Diferenças e Por Que Isso Importa na Prática?. Qual a Diferença Entre Ação Possessória e Ação Reivindicatória? A ação possessória visa proteger a posse, enquanto a ação reivindicatória tem como finalidade a recuperação da propriedade. Ainda que a posse a alegação de propriedade seja comum, o CPC veda que o réu, em contestação, fundamente sua defesa apenas na propriedade ou qualquer outro direito real sem contestar a posse (art. 560, parágrafo único). Conclusão A ação possessória garante ao possuidor o direito de defesa frente a invasões, mesmo que sua posse tenha se originado de mera permissão ou tolerância. A efetivação da tutela jurisdicional por meio do mandado de reintegração é a medida adequada para assegurar a paz social e a legalidade. Portanto, ainda que a ação ocorra após um acordo verbal, é possível proteger a posse com base nos princípios do código civil, do código de processo civil e da constituição federal. FAQ – Perguntas Frequentes

Regularização de Imóveis: Contrato de Gaveta é um Risco? Veja Como Evitar Prejuízos

Regularização de Imóveis: Riscos do contrato de Gaveta

A regularização de imóveis é um processo fundamental para garantir a segurança jurídica em transações imobiliárias. Um dos maiores desafios enfrentados por compradores e vendedores é a prática do contrato de gaveta, ainda comum em diversas regiões do Brasil. Embora essa forma de negociação possa parecer uma solução rápida, ela pode trazer riscos significativos, principalmente em casos de inadimplência, disputas ou falecimento de uma das partes. Como funciona o contrato de gaveta? O contrato de gaveta é uma forma informal de compra e venda de imóveis realizada diretamente entre comprador e vendedor, sem o devido registro público. Apesar de ter validade entre as partes, não é registrado em cartório e, portanto, não garante a transferência de propriedade perante terceiros. Muitos optam por esse modelo para evitar a burocracia, especialmente quando há dificuldades para obter crédito com alguma instituição financeira. No entanto, o contrato de gaveta não é o instrumento adequado para quem busca segurança na negociação. Para quem busca um modelo mais seguro, é essencial entender como funciona a escritura e o registro de imóvel, que são passos fundamentais para formalizar a posse com respaldo legal. Leia mais sobre esse processo aqui. Riscos associados ao contrato de gaveta A principal consequência de fazer um contrato desse tipo é a ausência de registro no cartório de imóveis, o que significa que o imóvel continua registrado no nome do vendedor. Isso pode resultar em: Inclusive, em muitas situações, o comprador pode ter dificuldade em comprovar a propriedade do imóvel perante o cartório ou mesmo em caso de ação judicial. Como regularizar um contrato de gaveta A regularização do seu imóvel adquirido por meio de contrato de gaveta é possível e altamente recomendada. O primeiro passo é analisar se o imóvel esteja livre de ônus e se o financiamento foi quitado. Etapas comuns para regularização: O ideal é que, após a quitação do financiamento, o comprador formalize a transação com escritura pública e faça o registro em seu nome. Situações parecidas são comuns em imóveis com pendências ou dívidas, como no caso de IPTU em atraso. Nestes casos, também é preciso atenção para evitar herdar dívidas de antigos proprietários. Saiba como comprar imóvel com dívida de IPTU sem comprometer sua segurança jurídica. Exemplos práticos dos riscos do contrato de gaveta Tabela: Comparativo entre Contrato de Gaveta e Contrato Regularizado Critério Contrato de Gaveta Contrato Regularizado Registro em Cartório Não Sim Segurança Jurídica Baixa Alta Possibilidade de Financiamento Limitada Ampla Riscos para Comprador Altos Reduzidos Reconhecimento Legal Apenas entre as partes que o assinaram Perante terceiros e órgãos oficiais Conclusão Evitar os riscos do contrato de gaveta é essencial para garantir a segurança do seu patrimônio. Embora seja uma prática ainda comum, ela pode ser considerada arriscada, tanto para o comprador quanto para o vendedor. O ideal é registrar formalmente a transação e contar com o apoio de um advogado especializado em direito imobiliário para conduzir o processo de forma segura. Se o seu objetivo é regularizar a situação e manter sua tranquilidade jurídica, considerar soluções como o distrato contratual pode ser necessário, especialmente quando o imóvel apresenta irregularidades. Veja como cancelar a compra de um imóvel irregular sem perder dinheiro. A regularização de imóveis adquiridos via contrato informal exige atenção, mas é a única maneira de garantir que o imóvel seja legalmente seu e livre de complicações futuras. FAQ – Contrato de Gaveta e Regularização de Imóveis

IPTU: Como Comprar Imóvel com Dívida e Garantir Segurança Jurídica

IPTU Como comprar imóvel com divida e garantir a segurança juridica

IPTU em atraso é uma das principais causas de insegurança em transações imobiliárias. Quando um imóvel apresenta dívidas desse imposto, o comprador pode enfrentar obstáculos como penhoras, protestos e até restrições para a transferência da propriedade no registro de imóveis. Apesar disso, é possível adquirir imóveis com débitos de forma segura, desde que observados os cuidados legais adequados. Neste artigo, explicamos como o comprador pode agir para garantir a segurança jurídica da transação, evitando disputas sobre o imóvel e protegendo seu patrimônio. O Que é o IPTU e Como Ele Impacta a Compra do Imóvel O IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) é um tributo municipal que recai sobre propriedades urbanas. Sua inadimplência gera encargos, penalidades e pode afetar diretamente a venda do imóvel, especialmente quando a pendência não está mencionada na matrícula ou na certidão atualizada. Em negociações, o IPTU atrasado deve ser analisado com atenção. Isso porque, segundo o Código Tributário Nacional, a dívida acompanha o bem, e não o antigo proprietário.  Dica: Antes de fechar negócio, solicite uma certidão negativa de débitos municipais e verifique os ônus registrados sobre o imóvel. Riscos de Comprar um Imóvel com Dívida de IPTU Comprar um imóvel com débitos pode parecer vantajoso em relação ao preço, mas envolve riscos sérios. Veja abaixo: Situação Consequência para o Comprador IPTU pendente e ausência de negociação Execução fiscal e bloqueio no registro de imóveis Débitos não apurados antes da escritura Dificuldade para registrar a transferência Compra sem cláusula contratual específica Obrigação de pagamento recai sobre o comprador Ausência de orientação jurídica Riscos de disputas judiciais e perdas financeiras Veja também: Certidões Negativas na Compra e Venda de Imóveis para entender a importância da documentação correta. Como Comprar Imóvel com IPTU Atrasado com Segurança 1. Solicite a Certidão Atualizada Antes da assinatura do contrato, peça ao vendedor a certidão de IPTU atualizada e verifique se há pendências junto à prefeitura. 2. Verifique a Matrícula do Imóvel Na matrícula, consulte se há algum ônus real registrado, como penhora fiscal por dívida de IPTU. 3. Inclua Cláusulas Contratuais de Responsabilidade O contrato deve prever quem será responsável pelo pagamento do IPTU pendente. Caso contrário, a dívida poderá ser cobrada do novo comprador. 4. Consulte um Advogado Imobiliário Evite riscos maiores com o suporte jurídico de um especialista. Leia mais: Advogado Especializado em Direito Imobiliário: O Que Fazer Agora? 5. Evite Registrar Imóveis com Dívidas Ativas O registro de imóveis exige conformidade documental. A jurisprudência recente reconhece que débitos não quitados podem inviabilizar o registro definitivo da venda. Benefícios de Regularizar a Situação do IPTU Antes da Compra Conclusão Comprar um imóvel com IPTU pendente exige atenção e estratégia. Ao verificar a matrícula, consultar a jurisprudência aplicável, incluir cláusulas contratuais e contar com o apoio jurídico adequado, você garante segurança à transação e protege seu investimento. Evite surpresas desagradáveis e comece sua aquisição com responsabilidade. FAQ: Perguntas Frequentes sobre IPTU e Compra de Imóveis

Contrato de Locação: Entenda Seus Direitos em Cláusulas Abusivas com Segurança Jurídica

Contrato de Locação: Entendas as Clausulas absusivas

O contrato de locação é regido pela legislação brasileira, principalmente pela Lei do Inquilinato e pelo Código Civil. Embora seja essencial para garantir direitos e deveres entre locador e locatário, algumas cláusulas podem ser abusivas, impondo obrigações que ferem o equilíbrio contratual e prejudicam a parte mais vulnerável: o inquilino. Neste artigo, você vai entender seus direitos e como agir diante de cláusulas indevidas. Introdução: O Que é um Contrato de Locação? O contrato de locação é um instrumento jurídico patrimonial que estabelece regras entre quem oferece o imóvel (locador) e quem o utiliza (locatário). Apesar de parecer simples, alguns contratos impõem exigências desproporcionais e abusivas, o que contraria a legislação. Muitas vezes, o inquilino pode não perceber que está sendo lesado. Cauções altas, reajustes injustificados ou exigência de vários meses de aluguel antecipado são alguns exemplos de cláusulas abusivas comuns. Direitos do Inquilino e Limites Legais no Contrato de Locação Pela legislação brasileira, especialmente pelo artigo 413 do Código Civil, qualquer cláusula penal deve ser proporcional ao tempo restante do contrato. Da mesma forma, o Código de Defesa do Consumidor reforça que não se pode impor obrigações que causem desequilíbrio entre as partes. Cláusulas que podem ser consideradas abusivas: Quer entender melhor sobre obrigações contratuais? Leia também:Distrato de Compra e Venda de Imóvel: Direitos e Cuidados ao Cancelar o Contrato Tabela: Cláusulas Abusivas Comuns e Suas Implicações Legais Cláusula Por que pode ser abusiva Reajuste automático e ilimitado Deve haver forma de reajuste definida e dentro dos limites legais Caução superior a 3 aluguéis A caução não pode ultrapassar 3 meses de aluguel, conforme prática contratual comum Cobrança de IPTU sem previsão Deve constar no contrato, com justificativa razoável Pagamento de multa integral Deve ser proporcional ao tempo restante do contrato, sob pena de nulidade Fiador com obrigações ilimitadas Não pode prejudicar o fiador sem cláusula clara e acordada O Que Fazer em Caso de Abuso? O inquilino pode recorrer judicialmente para rever cláusulas abusivas. De acordo com o dispositivo legal no Código Civil, a multa exagerada pode ser reduzida pelo juiz, principalmente se causar desequilíbrio ou se impuser obrigações descabidas como pagamento adiantado por vários meses sem necessidade. É possível também negociar cláusulas antes da assinatura. A negociação clara e o consentimento das partes são fundamentais para a validade do contrato. Artigo recomendado: Contrato de Locação: Cláusulas Essenciais e Direitos das Partes Segurança Jurídica e Cumprimento Contratual Ao firmar um contrato, é essencial personalizar as cláusulas para que atendam às condições reais da locação e estejam dentro dos limites legais. Veja também: Imissão na Posse: O Que é, Como Funciona e Quando Recorrer a Essa Ação Conclusão Cláusulas abusivas em contratos de locação representam um problema recorrente no mercado imobiliário. Saber identificar essas situações é essencial para garantir o cumprimento da lei, proteger seus direitos e evitar prejuízos financeiros. A informação é sua melhor aliada. Se necessário, consulte um advogado para revisar seu contrato ou atuar judicialmente. FAQ – Perguntas Frequentes sobre Contrato de Locação

Distrato de Contrato: Como Cancelar a Compra de um Imóvel Irregular sem Perder Dinheiro

Distrato de Contrato. cancelamento de contrato de imóvel irregular.

Distrato de contrato é o instrumento legal utilizado para realizar o cancelamento de compra de um imóvel, especialmente em situações que envolvem irregularidades, atrasos ou descumprimentos contratuais. Seja na compra de imóvel na planta ou em empreendimentos prontos, o comprador precisa entender que há caminhos legais para proteger seus direitos e recuperar parte ou todo o dinheiro investido. Este guia é indispensável para quem deseja desistir da compra sem abrir mão do patrimônio já aplicado. Ao longo deste artigo, explicamos como funciona o distrato, seus impactos legais e como ser bem representado em um processo para garantir seus direitos. Quando é Possível Realizar o Distrato de Contrato? O cancelamento do contrato de compra e venda pode ocorrer por iniciativa do comprador ou da construtora. Os motivos do distrato mais comuns incluem: Vale lembrar que o imóvel na planta é frequentemente alvo de distrato, sobretudo em razão do não cumprimento das cláusulas contratuais ou descumprimento da promessa de compra e venda. Entenda Seus Direitos: O Que Diz a Lei do Distrato A nova Lei dos Distratos (Lei nº 13.786/2018) regulamenta o cancelamento de contrato por meio do distrato imobiliário, estabelecendo os direitos e deveres das partes. De acordo com essa lei: Se você deseja realizar o cancelamento da compra, é importante analisar cuidadosamente o contrato de promessa de compra e verificar se as cláusulas seguem os limites legais. Passos Para Cancelar a Compra de Um Imóvel Irregular Abaixo, um roteiro prático para quem deseja realizar o distrato de contrato de forma segura: Quer entender melhor o que fazer quando já possui os contratos em mãos? Acesse o artigo:Advogado Especializado em Direito Imobiliário: Tenho os Contratos e Extratos Imobiliários em Mãos, O Que Fazer Agora? Tabela Comparativa: Distrato por Iniciativa do Comprador vs Construtora Situação Multa Prazo de Devolução Direito à Devolução Desistência do comprador Até 25% sobre o valor pago Até 180 dias corridos Parcial Atraso na entrega do imóvel Zero ou menor valor Imediata ou via ação Integral Cancelamento por irregularidade legal Conforme análise judicial Judicial Parcial ou integral Evite Perdas: Quando Consultar um Advogado? Contratar um advogado é essencial quando há qualquer tipo de incerteza contratual. Um advogado especialista em direito irá: Conheça também as decisões judiciais mais recentes relacionadas ao tema no artigo:Distrato de Compra e Venda de Imóvel: Direitos e Cuidados ao Cancelar o Contrato Conclusão Realizar o cancelamento da compra de um imóvel irregular, seja na planta ou pronto, é a opção mais segura quando seus direitos não estão sendo respeitados. Realizar o distrato dentro de um prazo adequado, com apoio de um advogado imobiliário, é essencial para recuperar seu investimento e evitar maiores prejuízos. Lembre-se: ser bem representado em um processo judicial é fundamental para garantir que você não perca boa parte do seu dinheiro. Escolha confiança e garanta seus direitos. FAQ – Perguntas Frequentes